Categoria: Artigos
Data: 28/09/2023
“Tomou três dardos e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo...” (2 Samuel 18.14)

Absalão, o pai da paz, encerrou sua vida conspirando contra o pai e sendo morto pelo comandante do exército de seu pai. Aitofel, seu conselheiro, vendo seus planos logrados, cometeu suicídio. O item mais destacado na beleza de Absalão, seus cabelos, foi a causa de sua ruína. Ele ficou dependurado pelos cabelos na floresta e, ali, sem qualquer defesa, foi traspassado pelos dardos de Joabe.

A morte de Absalão é o fim da rebelião, o epílogo frustrado de um levante, a derrota amarga daqueles que caíram em sua lábia e se rebelaram contra Davi. Absalão não administrou seus sentimentos. Nutriu ódio pelo irmão, Amnom, e o matou. Sentiu mágoa de Davi, seu pai, e conspirou para tomar-lhe a coroa. Engrandeceu-se a si mesmo e levantou um monumento para gravar seu nome na história.

Suas aparentes conquistas, entretanto, não passaram de consumada derrota. Suas motivações não eram puras. Seus métodos não eram justos. Sua vida trouxe choro para a família e frustração para a nação. Sua carreira foi turbulenta. Seus atos foram reprováveis. Sua morte foi o fim inglório de um jovem envenenado pela rebelião contra Deus e contra seu pai. Aprendemos com a vida de Absalão que o ódio não compensa, que a vingança é uma atitude insensata e que a rebelião é o caminho da morte.

Tags: cada dia

Autor: Rev. Hernandes Dias Lopes   |   Visualizações: 1259 pessoas
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